Fernanda Lima na capa da Revista Kzuka
Fernanda Lima deu entrevista a Revista Kzuka. Vejam abaixo:
Esta gaúcha linda de viver deu o que falar comandando o Amor & Sexo, ano passado, na Rede Globo. O programa está em stand by, mas Fernanda Lima não para nunca. De férias e super de bem com a vida, curtindo os gêmeos – filhos dela com o gatão Rodrigo Hilbert –, a apresentadora bateu um papo com o Kzuka. Ela confessou que se achava “nada demais” na época do colégio. Dá pra acreditar? Quer saber mais? Vá em frente!
Kzuka – Ainda dá pra pegar uma balada com os dois filhinhos pequenos em casa? O que mudou?
Fernanda – Tem pessoas que a gente escolheu pra nos ajudar. São quatro: duas durante a semana e duas no final de semana. Na verdade, acho que as coisas, de uma certa forma, caminham pra isso. Em um momento, tu és solteiro, de repente, começas a procurar e encontras alguém... É o caminho natural das coisas. Esse é o primeiro momento da construção de uma família, então, é um pouco complicado, porque tu precisas adaptar tua vida a essas novas vidas. Precisa existir uma logística, não tem geladeira vazia como quando tu és solteiro. Tem de ter uma farmácia sempre à mão, dinheiro na carteira, todas as responsabilidades de duas pessoas que têm filhos. Ainda mais que são dois. Temos de estar sempre muito mais atentos, mas eu acho que estamos tirando de letra, porque temos muito prazer em tudo isso. Às vezes, falamos: caramba, é muita coisa! Mas é muita coisa boa junta também. A gente vive pra isso, muda um pouco o foco da vida.
Kzuka – Como foi a experiência com o Amor & Sexo?
Fernanda – Foi bem surpreendente. No começo, tive um pouco de medo por causa do assunto. À medida que o programa foi acontecendo, fui tendo uma resposta, principalmente das pessoas mais velhas. Eu estava em um shopping e um casalzinho de 75 anos me parou para dizer: “Estamos adorando o seu programa!”. O que mais me deu prazer foi saber que as pessoas mais velhas estavam curtindo e falando sobre o assunto.
Kzuka – E como vai ser agora, o programa continua?
Fernanda – Estou de férias e na expectativa que continue. Mas não tenho nenhuma sinalização oficial ainda.
Kzuka – Como era a Fernanda adolescente? Com dúvidas e com todos os tabus dessa época da vida?
Fernanda – Na verdade, sempre fui muito, assim, como eu posso dizer? Livre, no sentido de aproveitar a vida, mas fazendo as coisas mais ou menos na hora certa. Nunca me meti numa confusão ou em uma roubada, como de engravidar na hora errada ou ser enganada por um cara, me apaixonar perdidamente e não ser correspondida. Tive uma adolescência sem traumas, com as questões normais de uma adolescente. Tem aquela coisa da sociedade machista gaúcha, um pouco retraída. Nossos pais passaram por isso e a gente também, mas acho que nossa geração já vem se libertando cada vez mais. Espero que nossos filhos sejam melhores nesse aspecto, com mais diálogo e mais tranquilos para falar sobre todos os tipos de assunto.
Kzuka – Confessa pra gente, a Fernanda dessa época era mais “namoradora” ou mais baladeira?
Fernanda – Eu era uma guria de fases. Gostava mais de namorar, me apaixonar. Mas quando não tinha paixão, eu gostava de sair bastante, ficar, né? Dar uns beijos, nada muito além. Aproveitei bastante a minha adolescência.
Kzuka – O que a época de adolescente, da escola, lhe ensinou? Você já era a mais bonita do colégio?
Fernanda – Acho que nunca me achei bonita, nunca me achei nada demais. Onde estudei sempre teve muita menina linda – aquelas loiras de olhos azuis, cabelão. Num determinado momento, comecei a desabrochar e percebi que o olhar das pessoas mudou. Não fui eu que comecei a me achar, foi o jeito que as pessoas começaram a me olhar. Me tornei mais confiante, interessante, com mais autoestima.
Kzuka – Qual é a melhor e a pior coisa de ser mãe?
Fernanda – A melhor coisa é descobrir que há duas vidas que dependem exclusivamente de mim. É muito bom saber disso. Já o lado ruim é que não consigo estar completamente aqui, agora. Só isso.
Bárbara e Jefferson Ricardo